quinta-feira, janeiro 31, 2008

Leva aí ....

«Leva-lhe isso para assinar que ele assina qualquer merda»

O crime compensa


Alguém se lembra daquela obra na esquina da Rua da Carreira com a Rua Nova da Alegria, que teve aprovado um projecto pela Câmara com 4 pisos, que tentaram construir 5 pisos, que a seguir foram mandados demolir os pilares do 5º piso, que foi objecto de uma providência cautelar, que enquanto o processo se arrastou no tribunal as obras continuaram construindo um quinto piso disfarçado, que está embragado há cerca de um ano apesar da obra estar concluida? Lembram-se? Pois hoje vai a sessão de Câmara um projecto de substituição, que será certamente aprovado, ao abrigo de sabe-se lá que lei ou juizo.
Em meados de 2006 elegi este processo como um "case study" para saber se afinal não cumprir as ordens da Câmara desrespeitar o PDM, compensa, para saber se o crime compensa. Afinal o crime compensa.



ver também post do incio de 2006

Etiquetas:

O tripé

ando às voltas há muito tempo para explicar a mim mesmo, de forma clara e racional, aquilo que a intuição já me diz há séculos. Miguel Fonseca no seu blog anda lá perto, muito perto.

Mahna mahna


The question is: who cares?

quarta-feira, janeiro 30, 2008

Onde é que eu já vi isto?

Era uma vez uma ilha onde, há trinta anos, governava o mesmo partido, liderado pela mesma pessoa, que detinha o poder de onze Concelhos, em todas as organizações civis, andava de braço dado com a igreja partilhando um órgão de comunicação social, arauto das suas politicas e controlando subtilmente os restantes. Mas o sistema era ainda assim imperfeito porque esta ilha ainda fazia depender algumas políticas, da boa vontade dos antigos senhores que em tempos governaram a ilha. Ora, com o apoio maciço dos seus cidadãos, os governantes propuseram então um sistema ainda mais perfeito, onde justiça e a polícia passariam também a depender do governo geral da ilha. Para o sistema ser efectivamente perfeito, criar-se-ia um cargo de representação ao mais alto nível, símbolo máximo do seu povo. Tendo em consideração que as opiniões discordantes que se faziam representar por partidos políticos só serviam para criar agitação social e jamais tinham apresentado alguma ideia que valesse a pena, que além do mais as pessoas que faziam parte desses partidos eram um conjunto de ressabiados que nunca tinham conseguido integrado o sistema por simples inépcia, propôs-se erradicar as organizações que não concordavam com a linha política vigente. O povo entretinha-se a ver na tv as telenovelas, a discutir no café as notícias da "bola" e agradecer na igreja as graças com que foi abençoado por agora já ter uma casa onde morar e um carro para passear ao fim de semana. Confiando o seu destino a quem até aí tinha sido o ícone da sua real melhoria de qualidade de vida, o povo absteve-se de pensar poupando assim energias para outras coisas mais divertidas. E assim viveram felizes para sempre…

Etiquetas:

terça-feira, janeiro 29, 2008

Espectáculo....!

Quantas vidas tem este homem? Ele é este, ou é este? Ou ambos?
Em quantos blogues mais ele escreve?

Andava eu distraido pela blogosfera e de repente o rato escorregou-me para o lado. E não é que aí encontrei uma produção ainda mais vigorosa do que antigamente (há 15 dias).

A interrupção do blogue mais conhecido da blogosfera insular, serviu pelo menos para conhecer um outro também de sua autoria (ao que parece).
Embora não se perceba a diferença entre um e outro, como gosto do estilo, seja louvada a rerressurreição.

Etiquetas:

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Madeira Nova

Nova? Nova em quê?

domingo, janeiro 27, 2008

Vive la République

Há coisas que a monarquia não nos pode dar...

sem sentido

Hoje vi passar um mafioso no bom sentido. A verdade é que não deu muito nas vistas pois as pessoas iam quase todas no mesmo sentido.

blog ilhéu

Li há tempos, num sítio qualquer uma frase atribuida a Santo Agostinho.
"O mundo é um livro. Quem não viaja só lê uma página"
Desde que recomecei este bloganço, faz um mês, por razões diversas que resultam matemáticamente na falta de tempo, não tenho tido tempo de ir além da blogosfera insular e muito pouco da realidade para além destas margens. O que é mau.
Fica por isso aqui expressa a vontade de "viajar" no futuro para além deste mundo pequenino.

Etiquetas:

sábado, janeiro 26, 2008

voo 48 - aterragem forçada

Hoje saiu um artigo de opinião no DNmadeira de minha autoria. Escrito um pouco à pressa, ontem, sobre o Atlântico a muitos metros de altura, de impulso, mas expressão de um estado de espírito presente. De algum desânimo, é claro, mas certamente passageiro.
O texto, para quem não leu o jornal hoje, está aqui.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Hotel Savoy






Alguém já viu como vai ficar o Savoy III?

Torres

O Diário de Notícias a vender primeiras páginas: “CMF CHUMBA TORRE A EX-VEREADOR”.

A Câmara não chumbou nada porque não foi submetido nenhum projecto. O que se passou foi que um cidadão, co-proprietário de um prédio abrangido por um Plano de Urbanização ainda não ratificado, submeteu, no período de discussão pública, uma proposta. Não há mal nenhum nisso. Qualquer cidadão o pode fazer, até mesmo não sendo proprietário, pode apresentar sugestões sejam escritas ou desenhadas durante as discussões dos Planos de Ordenamento.

Quanto à proposta. Como já se percebeu o Plano do Infante aumentou os índices que estão definidos no PDM, em alguns casos para o dobro, desvirtuando os objectivos do Pano Director sem qualquer justificação lógica nesse aumento.

Por exemplo: Se experimentarem descer a estreita rua que começa junto à antiga”Salsa Latina”, passando pela capela da Penha de França e que depois da curva e se desenvolve de nível até à Rua Princesa D. Amélia, perceberão certamente que é uma das poucas ruas que preserva o carácter da cidade histórica/tradicional. Não só pelas características que se pretendem preservar, como pela qualidade morfológica e matérica, mas também e principalmente pela escala que possui, esta rua deveria ser recuperada de forma a manter todas as qualidades que fazem dela um percurso privilegiado de ligação entre aquela zona hoteleira e o porto.

Mas o que propõe o PU do Infante? Que aquele conjunto composto pela loja da “Esboço” mais umas casas adjacentes com 2 pisos, possam subir para 6 (!!!). Ou seja, todas as qualidades que referi daquela zona, vão ser postas em causa na nova abordagem proposta pelo Plano.

Então, mas Ricardo Silva propôs que fossem previstos 16 pisos para o seu prédio. E porque não? Já que é para “alarvar” então que se alarve com força. Até acho mal só ter proposto 16. Eu teria proposto 26. Ou antes, 36. Sim, porque se não há nenhum critério lógico ou ideia sustentável para o Savoy ter 16, o prédio da Esboço ter 6 ou o Casino Park continuar na mesma, haverá alguma mal em o arquitecto (paisagista) Ricardo Silva propor 16?

Aliás, estava aqui a lembrar-me, vou propor ao Grupo Pestana este projecto. Penso que ainda é capaz de ir a tempo.

Etiquetas: ,

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Pois....

... o que é realidade numa ilha pode ser pura utopia noutra...

Toma lá que é de borla


Ouvi dizer que o Jornal da Madeira que antes tinha uma tiragem de 5.000 exemplares, desde que passou a ser à borlix aumentou a tiragem para 15.000... Será verdade?

terça-feira, janeiro 22, 2008

"Ground Zero"



A 31 de Maio de 2007 a Vereação executiva da Câmara do Funchal levou a Reunião de Câmara a seguinte Proposta: Fazer uma alteração em regime simplificado do PDM, que iria alterar os parâmetros urbanísticos das Zonas Turísticas e ainda outras classe de espaço quando sujeitas a intervenções que consistissem em empreendimentos turísticos.

Alegadamente e na óptica dos responsáveis da Câmara e do Governo Regional, esta “alteração simplificada” era imposição legal fruto da obrigatória (?) transposição das normativas do Plano (sectorial) de Ordenamento do Turismo, vulgarmente conhecido como POT.

Ora aquilo que se transpôs foram algumas regras generalistas que parecem mais do que óbvias em termos de princípios de ordenamento do território. Entre elas o Artº 12º: Os empreendimentos turísticos nos espaços urbanos devem atender aos seguintes aspectos urbanísticos: a) A volumetria dos edifícios deve integrar-se na volumetria dominante da área em que se localizam, não podendo constituir elemento dissonante e destacado; b) As edificações devem manter os alinhamentos preexistentes, salvo se outro alinhamento for definido pela Câmara Municipal, ou se na frente do edifício forem criados espaços públicos ou colectivos arborizados e com capacidade de estacionamento; c) Quando se trate de parcelas ocupadas com edifício, jardins ou antigas quintas, devem ser indicados os elementos a preservar e a integrar na nova ocupação.»

Se observarmos com atenção a alínea a) trata-se claramente de uma preocupação do POT na salvaguarda da paisagem existente e uma preocupação para que não viessem a aparecer objectos arquitectónicos dissonantes em áreas mal acauteladas pelos Planos de Ordenamento existentes, como os PDM’s feitos “a martelo” que ainda hoje vigoram em quase todos os Concelhos madeirenses.

Parece-me totalmente descabido fazer esta transposição para um Plano Director como o do Funchal que foi concebido como um todo, onde as zonas turísticas desempenham o seu papel e se dividem em três sub-zonas: baixa, média e alta densidade. É demasiado básico e grosseiro fazer substituir um conjunto de parâmetros urbanísticos que estas zonas continham, como são os índices de construção, os índices de implantação, os índices de impermeabilização e cérceas máximas, por critérios quase sempre subjectivos, nas mãos de técnicos municipais, que avaliam a sua “integração na envolvente”.

Mas mesmo assim, no dia 31 de Maio de 2007, esta alteração simplificada ao PDM foi aprovada pela maioria, com o meu voto contra em nome dos vereadores eleitos pelo PS e a abstenção da CDU na pessoa do Dr. Artur Andrade.
Após a aprovação também pela maioria da Assembleia Municipal em 29 de Junho, o Governo Regional ratificou este documento dia 22 de Outubro na Resolução nº 2/2007/M.


Podeis perguntar: então e qual é o problema? O problema é que, só para dar dois rápidos exemplos, sem estas alterações ao PDM, nenhum dos dois hotéis que estão a construir na zona do Lido, ladeando o hotel Tivoli, poderia ser aprovado á luz do PDM. Mas o certo é que as obras já tinham começado em 2006, em Outubro de 2007 já tinham a altura, área de construção que actualmente têm, mas só foram aprovados os “projectos de substituição” em Dezembro de 2007.

Mas e então, qual é mesmo o problema? O problema é que as regras estão sempre a mudar. Lembro que há uns 12 anos participei num projecto para aquela zona, que não chegou a ser construído, e duas das condicionantes que me lembro era a de não poder subir a cércea além da estrada Monumental para garantir as vistas de quem aí passa e nunca exceder os seis pisos. Passem lá e contem o número de pisos que cada uma tem.

Mas tem outro problema. É que esse hotéis foram aprovados por, no entender do parecer técnico, ambos se enquadrarem com os edifícios existentes. O pior é os edifícios da envolvente foram aprovados indevidamente pois não cumprem o PDM. Por isso naquele caso estão a subverter duplamente o PDM. Porque se os edifícios na envolvente estivessem de acordo com o PDM até nem haveria grande problema. Ou haveria? Sim, haveria, porque os parâmetros definidos no PDM para as Zonas Turísticas, assim como para outras classes de espaço, não se resumem ao alinhamento de cérceas e fachadas. Existem outros parâmetros que condicionavam a construção como é o caso da percentagem de área impermeabilizada que agora deixou de fazer diferença… Enfim, julgo estarmos a caminhar sem saber para o “ground zero” e parece toda a gente contente.

Mas se a Câmara adoptou esta medida para “simplificar o seu PDM” na óptica de poder aprovar empreendimentos para além do que estava definido no Plano Director, ainda gostava de saber como é que vão descalçar bota do novo hotel savoy. É que o ponto 1 do artigo 19º do POT diz que “o Plano vincula as entidades públicas competentes para a elaboração e aprovação dos planos municipais de ordenamento do território”.

Ora tratando-se de uma obra nova, já que se vai proceder à demolição do actual Savoy e do Santa Isabel, a nova construção deveria ter uma “volumetria que se integrasse na volumetria dominante da área em que se localiza, não podendo constituir elemento dissonante e destacado” Artº12º alínea a) do POT. Ou seja, o Plano de Urbanização do Infante, que vai em breve à Assembleia Municipal para aprovar, deveria considerar para a área de intervenção do Savoy uma volumetria mais adequada à sua envolvente….

Enfim. É só para que percebam as incongruências do “ordenamento do território” que nos é impingida.

Etiquetas:

sexta-feira, janeiro 18, 2008

S.A. em contra-mão


Aqui há gato......

texto de opinião publicado no DNmadeira de Sara André (deputada do PSD - Madeira na Assembleia Regional da Madeira) dia 17 de Janeiro de 2008:
Infelizmente, nos dias que correm, esta expressão do Gato Fedorento - "É tudo um bando de mentirosos, cambada de gatunos e chupistas!"- popularizou-se em Portugal para classificar os políticos.
É notório o crescente afastamento das pessoas da política, e inclusivamente do dever de participação cívica nos diferentes actos eleitorais.

Cada vez mais, os partidos têm menos militantes activos, e a descrença perante as diferentes propostas políticas é visível. Basta ouvir os inquéritos de rua sobre o tema, ou acompanhar a abstenção nos actos eleitorais.

A corrupção é noticiada e tendemos a generalizar dizendo que o partido X ou Y é corrupto.
Pois eu acredito que devemos desmistificar esta ideia, para bem da democracia e pela credibilidade da política, como meio de exercer o poder e ajudar o cidadão a construir uma sociedade melhor. É preciso acreditar que ainda não vivemos numa Cleptocracia.
O que é preciso dizer é que esta gente, os tais corruptos e ladrões, não são militantes ou pertencem ideologicamente a qualquer partido, pois, na verdade, a única política que advogam é a de encher o bolso e a de tratar dos seus interesses e ambições pessoais. Usam os partidos e o poder que os partidos lhes conferem para fazer tudo aquilo que repudiamos e não queremos. Enriquecem por meios pouco claros, usam o nome de pessoas, abusam do poder, lançam boatos, põe em causa a honra das pessoas, ameaçam e exploram para que ninguém lhes faça frente.

No entanto, devo afirmar com convicção que a maior parte dos militantes dos partidos políticos são pessoas honestas e que têm realmente um sonho: o de fazer parte de um projecto que traga mais desenvolvimento em todas as áreas, para si e para todos, no presente e no futuro desta sociedade.

No Partido Social Democrata, quando importantes mudanças se avizinham nos próximos anos, tendo em conta a possível saída do Dr. Alberto João Jardim, é natural que todos olhem para o futuro com apreensão.

Se temos algumas dúvidas sobre quem poderá suceder-lhe, no meu caso pessoal e no de muitos militantes sabemos exactamente quem NÃO queremos e contra quem lutaremos sempre.
Sabemos que contra alguns, que se intitulam de poderosos, não será fácil ganhar, mas a maior vitória é sem dúvida a tranquilidade na nossa consciência e de estarmos ali, nem que sejamos encarados como a "pedrinha no sapato", que não mata mas mói, sempre a lutar por princípios e valores que ao longo destes anos nos ensinaram a respeitar.
Nunca terão unanimidades, nunca terão facilidades, nunca terão todos a abanar-lhes a cabeça. Como diz o poeta: "Há sempre alguém que resiste… há sempre alguém que diz Não." E a esses eu direi sempre NÃO!

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Afinal...



Afinal, as coisas, se as relativassemos, não estavam assim tão mal, não é?
Contudo o mundo moderno "obriga-nos" a gastar irracionalmente. A deperdiçar.

Etiquetas:

quinta-feira, janeiro 10, 2008

A cobra e o pirilampo

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo.

Ele fugia com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia.

Um dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:

- Posso fazer três perguntas?

- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar.

- Pertenço à tua cadeia alimentar?

- Não.

- Fiz-te alguma coisa?

- Não.

- Então porque é que me queres comer?

- Porque não suporto ver-te brilhar!!!

Com Soc Mad

Na noite de 3 de Janeiro deixei aqui um post premonitório. Depois de ter sido entrevistado nessa tarde por um jornalista do DNmadeira adivinhava que, no dia seguinte, a notícia sobre a minha perda de mandato como vereador na Câmara Municipal do Funchal, iria aparecer com grande destaque. Dito e feito.
Poderão dizer que sou bruxo. Mas a verdade é que não é preciso ser bruxo, basta folhear as páginas do DN com atenção durante uns tempos para percebe a estratégia que utilizaram ao longo destes dois últimos anos.
E é muito simples como se pode ver com 4 exemplos que aqui deixo. Quando se trata de assuntos relativamente negativos para os vereadores do PS, como foi o caso da perda de mandato, aparecemos em grande destaque (imagem 01), quando protagonizamos algum assunto em defesa da cidade como é o caso de hoje relativamente ao Plano do Savoy, não aparece nenhuma foto (imagem 02) ou aparece a foto do edifício da CMF e o artigo é geralmente remetido para um canto qualquer (não é o caso de hoje). Quando o Presidente da Câmara, Miguel Albuquerque, é visado por uma notícia negativa (imagem 03), aparece o edifício da CMF, quando vai inaugurar um esgoto ou está numa apresentação dum livro, onde nem sequer é o protagonista principal, aparece uma foto sua (imagem 04) .







Mas tem mais. Se um individuo esperneia muito e é crítico relativamente à comunicação social nesta terra, sujeita-se a aparecer ridicularizado numa situação qualquer como acontece diversas vezes com o Carlos Pereira. Depois deste post, provávelmente serei eu o próximo. O que vale é que ninguém lê isto....

Etiquetas: ,

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Fuck Terrorism

Pois é... já não há paciência.

foto de [Paulo Carriço/LUSA ]

tirada d' O Jumento

Etiquetas:

V



Voilà! In view, a humble vaudevillian veteran, cast vicariously as both victim and villain by the vicissitudes of Fate. This visage, no mere veneer of vanity, is a vestige of the vox populi, now vacant, vanished. However, this valorous visitation of a by-gone vexation, stands vivified and has vowed to vanquish these venal and virulent vermin van-guarding vice and vouchsafing the violently vicious and voracious violation of volition.
The only verdict is vengeance; a vendetta, held as a votive, not in vain, for the value and veracity of such shall one day vindicate the vigilant and the virtuous.
Verily, this vichyssoise of verbiage veers most verbose, so let me simply add that it's my very good honor to meet you and you may call me V.


Hoje revi este filme. Muito bom.

Etiquetas:

domingo, janeiro 06, 2008

Luiz Pacheco, finou.

"Já não há Pachecos e fazem falta"
Saramago

A sério ?!?!

Reapreciação

Reapreciação do Milagre das Rosas

no Público de hoje:

Tribunal de Contas reaprecia processo da Câmara do Funchal arquivado pelo MP

06.01.2008, Tolentino de Nóbrega

Primeira auditoria incidirá sobre as graves infracções financeiras detectadas no relatório da inspecção mandado arquivar pelo procurador-geral adjunto

O Tribunal de Contas (TC) vai reabrir o processo das infracções financeiras na Câmara do Funchal, mandado arquivar pelo representante do Ministério Público junto da secção regional daquela instituição.
A inclusão desta auditoria no plano de actividades para 2008, a realizar pelo TC na Madeira, põe em causa o despacho exarado pelo procurador-geral adjunto Orlando Ventura, que decidiu "não requerer o julgamento dos responsáveis pelos factos susceptíveis de integrar infracções financeiras, por falta de cumprimento dos requisitos" relativos ao contraditório, exercido pelo presidente da câmara, em representação deste órgão executivo, e não pelos alegados prevaricadores.
No seu despacho de arquivamento dos autos, datado de 3 de Outubro, o magistrado do Ministério Público no TC Orlando Ventura argumentava que no relatório enviado a este tribunal pelo governo regional, "não foi efectuada a identificação dos responsáveis das situações geradoras de eventuais" sanções e, ainda, que "não foi integralmente quantificado o montante das situações susceptíveis de originar responsabilidades financeira reintegratórias".
Invocando estas deficiências processuais que classificou de "erros grosseiros" imputados aos inspectores do governo regional, Orlando Ventura considerou o problema "inultrapassável", se o executivo de Jardim decidisse não recorrer da decisão. O arquivamento pelo MP - de que o governo regional, contrariando o que é seu hábito, efectivamente não apresentou recurso - "não foi surpresa" para Miguel Albuquerque, que disse então estar de "consciência tranquila".
"O MP está bem fundamentado no seu despacho, bem como estão os inspectores que actuaram conforme a lei que na altura estava em vigor", justificou o presidente madeirense. Para o vereador Carlos Pereira (PS), esta atitude de Jardim representa "a demonstração da farsa deste governo" que "não quer apurar a verdade", mas "quer que a lama que envolve o PSD e os seus principais protagonistas, seja escondida através de subterfúgios".
O despacho de Orlando Ventura, na sequência de outros em que mandou arquivar dezenas relatórios de auditoria do próprio TC a departamentos governamentais, foi veemente criticado pelo PS, em termos que levaram o magistrado, acusado de promíscua proximidade ao governo de Jardim, a anunciar uma queixa por difamação contra o líder socialista João Carlos Gouveia, no âmbito do dossier sobre corrupção na Madeira.

Com a reabertura deste caso, o Tribunal de Contas terá agora oportunidade de reapreciar as infracções financeiras apontadas pelos inspectores, caso contrário permaneceriam sob suspeita ou por julgar os responsáveis por alegadas práticas de crimes de peculato, favorecimento, abuso de poder ou de financiamento ilícito, num total de 104 irregularidades detectadas pela inspecção.

Quanto às questões administrativas, o Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal, ao qual foi por imposição legal enviado também o relatório, está a investigar as inúmeras ilegalidades que poderão determinar a perda de mandato dos autarcas responsáveis por graves violações aos planos urbanísticos verificadas na aprovação de projectos de promotores imobiliários ligados ao PSD, situações que a maior social-democrata recusou debater na assembleia municipal, faltando a duas sessões para provocar falta de quórum.

Etiquetas:

sábado, janeiro 05, 2008

"No comments"

Há 3 dias atrás a primeira página do DNm trazia uma grande foto do paquete "The World" e dizia, com sencionalismo, "Meningite abala navio que esteve cá para o fogo"
A notícia dizia:
"Dramático é como se pode descrever o ambiente a bordo do 'The World', o paquete que durante três dias esteve na Madeira e que suscitou a curiosidade de muitos madeirenses, que se questionaram por não ver movimento de turistas a bordo. Uma turista, na casa dos trinta anos, terá chegado à Madeira já cadáver, tendo como causa provável da sua morte uma meningite, uma doença que pode ser contagiosa em alguns tipos de meningite bacteriana."

Hoje, no mesmo orgão de comunicação social, o mesmo jornalista diz-nos, assim como quem não quer a coisa, que afinal a passageira não viajava no "The World" mas sim no "Queen Victory" e que afinal ainda saiu com vida da embarcação e só faleceu no hospital. Ambas as notícias aparecem na secção de Economia (?!). A de hoje não teve direito a primeira página....

Etiquetas:

Bonito, não ?!

Esta obra, da Marina do Lugar de Baixo, na Madeira, da responsabilidade da Sociedade de Desenvolvimento da Ponta Oeste sob tutela da Vice-Presidência do Governo Regional da Madeira, custou, até agora, cerca de 24 milhões de euros, segundo o artigo de hoje do DNm. Nunca se percebeu muito bem a sua utilidade, mas percebe-se agora a forma como foi feita em cima do joelho, sem os estudos prévios adequados para saber da sua viabilidade, técnica e financeira. Hoje é o cenário que se vê na capa do DNmadeira, digno de uma reportagem em Bagdad. Amanhã irá custar, porque parece ser essa a opção, o dobro do que estava previsto. Saberão os cidadãos do Lugar de Baixo e da restante Madeira, que votaram no PSD-madeira, que só este "Elefante Branco" daria para construir cerca de 600 fogos (incluindo terrenos) que resolveriam muitos problemas sociais? Eu não votei neste modelo de desenvolvimento.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Ratere

Não sei se é assim que se escreve (ratere) mas queria aludir àqueles barulhos que de vez em quando os tubos de escape fazem. pum.

Ontem vi aquele programa na RTPm onde se junta um conjunto de jornalistas a fazer política. Fui ouvindo umas coisas ao principio, depois fui passear o cão e quando chego estavam a começar a falar do Jornal da Madeira gratuito (!!!). Foi um pouco estranho, como jornalistas/comentadores, estarem a insurgir-se contra aquela situação quando os únicos** prejudicados com a coisa serão certamente os seus patrões, principalmente do Diário e Tribuna. Entretanto, depois de achincalhado pelos colegas, o jornalista do Jornal da Madeira, farto de levar na cabeça e de ser sucessivamente interrompido, disse que pelo menos o Jornal onde trabalhava tinha as contas publicadas enquanto que dos outros não se sabia exactamente quais e como eram os patrocínios... pum. grande ratere. foi pena não ter desenvolvido mais.

** (únicos, salvo seja, que eu também pago como contribuinte para ter um jornal de propaganda do governo regional/câmaras/psd)

Etiquetas:

Premonição

É uma e vinte da madrugada do dia 4 de Janeiro. Ontem à tarde, dia 3, fui entrevistado por um jornalista de um orgão de comunicação social que me perguntava sobre a minha perda de mandato. Tenho a ligeira sensação que amanhã a notícia aparecerá em grande destaque e "se tiver sorte", como da última vez, com direito a duas grandes fotografias.

Etiquetas:

Pátria

" Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, - reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta (...)

Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta ate à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados (?) na vida intima, descambam na vida publica em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na politica portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro (...)

Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do pais, e exercido ao acaso da herança, pelo primeiro que sai dum ventre, - como da roda duma lotaria.

A justiça ao arbítrio da Politica, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas;

Dois partidos (...), sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes (...) vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se amalgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, - de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar (...)"

Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896

Etiquetas:

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Ainda há sítios que vale a pena, 02


Ver mapa maior

No primeiro dia do ano, depois de uma grande mergulhaça na praia ainda-formosa, fui almoçar para os lados de S. Jorge, no Norte da ilha: a Casa de Palha. Não é só a comida que é deliciosamente rústica, é também a amabilidade com que nos atendem e o sítio que, pitorescamente, nos resguarda das alarvidades que têm feito nos arredores. Mas o mais interessante dessa viagem ao Norte, foi ter-me dado conta que o que me tinha realmente proporcionado prazer nessa primeira tarde do ano, tinha sido a visita a um lugar relativamente longe das vias-rápidas e vias expresso, que para lá chegar tinha que percorrer uma daquelas velhas estradas madeirenses que se enroscam nas serras e nos fazem tomar atenção às paisagens deslumbrantemente drásticas que a Madeira tem.

Dá para pensar: Apesar de mais longe dos centros urbanos, não terão mais potencial no futuro estes lugares ainda relativamente preservados ou de fácil recuperação paisagística e distantes das vias de comunicação ultra-rápida com o "progresso"?

Etiquetas:

E ao sétimo dia ressuscitou....

Falso alarme. Afinal o Ultraperiferias não finou. Com uma espantosa produção em 6 dias, para quem diz no seu post de ressurreição que agora ia produzir menos, não está nada mal. Ainda bem porque só vem enriquecer a mini-blogosfera madeirense.
Mas nestas coisas, o melhor é nunca dizer nunca. Por exemplo, eu agora já não digo mais que deixei de fumar. Parei de fumar. A ver vamos....

terça-feira, janeiro 01, 2008

BOM ANO NOVO

Powered by Blogger