domingo, dezembro 30, 2007
sexta-feira, dezembro 28, 2007
T.A.P. - Take Another Plane

Ou seja, havia uma série de pessoas que foram "obrigadas" a viajar em "executiva", não porque quisessem e escolhessem, mas porque havia cerca de 42 lugares normalmente ocupados pela classe turística (eles arranjam cada nome...) "comidos" pela área da "executiva".
Grande barrete. Maior ainda daquele que a TAP pôs no seu logo.
+
Embora não seja habito meu, já tinha viajado antes em "executiva". Lembro-me que das poucas coisas que faziam a diferença, era a refeição ligeira que ofereciam, uma atenção mais dedicada por parte das hospedeiras e ... nada mais. Talvez os lugares com um pouco de mais espaço.
Ontem notei que, as refeições (antes podia-se escolher entre dois pratos, peixe ou carne, tinha uma selecção de queijos como aperitivo, etc.) estão hoje ao nível das refeições da dita "turística" há dez anos atrás. Miseráveis.
A TAP tem de facto utilizado um truque bastante interessante. Em vez de alterar drásticamente os seus serviços, porque isso provávelmente iria provocar uma vaga de reclamações, tem vindo a diminuir lentamente a qualidade. Se fizermos um esforço de memória, vemos como a alteração dos serviços e até, diga-se de passagem, a graciosidade das hospedeiras, se tem verificado. Sempre a descer... Grande truque.
quarta-feira, dezembro 26, 2007
segunda-feira, dezembro 24, 2007
Piadinha
Na Revista ontem do DNmadeira, na suposta secção de humor (?) vem (mais uma vez) uma piadinha ao facto do meu amigo
A secção de humor do DNmadeira está a chegar ao nível da secção de humor (?) do Jornal da Madeira.
Como dizia Umberto Eco há pouco tempo numa entrevista à Time "O humor é um modo de sobrevivência . Pode ser uma arma, um escudo contra o fundamentalismo e o fanatismo e pode decidir debates intelectuais. Mas não resolve os problemas da vida".
Mas para que tudo isso aconteça, é preciso ter piada.
Apresentar a imagem de
Alguns jornalistas do DN, ou talvez alguns editores, estão a ficar obcecados com as perdas de mandato dos vereadores (da oposição) de tal maneira que se esquecem do que fazem aqueles que detém realmente o poder…
domingo, dezembro 23, 2007
Querido Pai Natal

Posso dizer-te que este ano me portei bem. Quer dizer, esqueci-me de entregar a tempo a minha declaração de património e rendimentos a que era obrigado por ser vereador da Câmara do Funchal. Os senhores dos tribunais acharam que era muito importante que eu tivesse entregue dois meses antes a tal declaração. Mas espero mais compreensão da tua parte, querido Pai Natal. Agora que esses senhores decidiram que eu já não posso ir mais à Câmara e já não tenho que fazer a tal declaração, penso que não haverá problema em me deixares no sapatinho esse popó. Obrigadinha.
Utraperiférico regressa ao centro

As razões são válidas. Falta de tempo e algum desapontamento com pontuais climas que se criam na blogosfera por indivíduos que, não estando interessados em discutir nada , se entretêm a mandar “bocas” por trás do anonimato.
Até aqui tudo bem.
O que não me deixa indiferente é aquela necessidade de sublinhar que as suas opiniões e comentários só o vinculam a ele. Pois a quem mais poderiam vincular? Essa coisa de pertencer a partidos políticos constrói esses vícios de raciocínio. Parece que há um pedido de desculpas por poder pensar e ao mesmo tempo algum receio de pensar diferente do “main stream” partidário.
Deve ser realmente incómodo um indivíduo não poder pensar livremente e estar obrigado a uma espécie de auto-censura para não “ofender” as susceptibilidades do seu partido político.
Sobre o mesmo tema e Filipe Malheiro, já eu tinha escrito há um ano e meio atrás quando ele se iniciou na blogosfera escrevendo no blog BOX-M.
Dizia LFM no seu primeiro post:
“Admito que uma opinião pessoal – a qual situo no contexto deste blog – ser utilizada para outros fins, sobretudo se sair “da linha”. As opiniões que aqui der expressão revelam, tão-somente, a minha perspectiva como uma pequena partícula de um grupo mais vasto, caracterizado por uma multiplicidade de opiniões e experiências de vida, e a quem nunca foi exigido – era o que faltava! - que pensasse de uma forma uniforme”.
Esta obsessão por "não sair da linha" não terá a ver com o "adormecimento" do seu blog? Esperemos que tenha sido um adormecimento para restaurar as forças e não um apagar clorofórmico.
sexta-feira, dezembro 21, 2007
Um Natal poltiticamente correcto

- Caixotes para lixo reciclável, fora do Estábulo
- Ovelha com propaganda “Vegan”
- Bandeira propagandeando que o ateísmo também está Ok.
- Batman com T-Shirt em defesa da justiça
- Painéis solares no telhado do estábulo
- Um dos Reis Magos numa cadeira de rodas
- Cartaz com procedimentos de “Segurança no Estábulo”
- Extintor de fogo
- Anjo com colete reflector
- Rampa de acesso ao Estábulo, alternativa às escadas.
- Ícones de outras religiões à volta da mangedoura
- Capacete protector nas cabeças de José e Maria
- “Mães pela Justiça” na T-Shirt da Super-Mulher.
- Lavatório e unidade de desinfecção
- Unidade de primeiros Socorros
- Personagem com slogan "Scientology rocks!"
- Detector de metais à entrada do Estábulo
quarta-feira, dezembro 19, 2007
terça-feira, dezembro 18, 2007
Vícios
Ganda "placa central"

Como diria o meu amigo Placa Central: " (...) porque não é possível meter os nossos 140.000 carros na baixa! Que o que necessita é ter uma quadrícula mais correcta de parques de estacionamento! A preços baixos..." *
E vez vez nem precisou de ir a Canárias...
* Revista do DM madeira do dia 16/12/07, Domingo
mesmo a propósito do post anterior
segunda-feira, dezembro 17, 2007
Imobilidade

Depois das asneiras que se fizeram há 10 anos (tipo: anunciar uma estratégia de Park & Ride” e ao mesmo tempo autorizar vários estacionamentos no centro do Funchal), esperemos que, depois de tanto tempo, as políticas de mobilidade urbana sejam orientadas pelo “Livro Verde para uma nova cultura da mobilidade urbana”.
Entretanto, para quem estiver interessado pode contribuir com ideias até que o Livro Verde seja discutido pelas instituições europeias em 15 de Março de 2008.
Para aqueles que riram dum alerta que fiz em 2005 sobre as possíveis taxas de circulação em cidade, aquando da campanha autárquica, que leiam com atenção este Livrinho.
domingo, dezembro 16, 2007
"Mediocridade activa é uma merda"
Ontem celebraram-se os 100 anos de Óscar Niemeyer no Casino Park Hotel, com almoço e a entrega dos prémios de um Concurso de Fotografia sobre a sua obra. Uma celebração que ficou muito aquém do que chegou a estar combinado entre a Ordem dos Arquitectos e a organização Pestana. Entre conferências sobre a obra de Niemeyer, excursões organizadas à Madeira, e outros eventos para celebrar o centésimo ano de vida deste arquitecto que nos deixou aqui na Madeira uma obra prima, acabaram os arquitectos de fora das ditas celebrações…. Vai lá saber-se porquê.
sábado, dezembro 15, 2007
Parabéns, Óscar

Só temos que lhe agradecer ter-nos deixado uma série de obras que celebram a Arquitectura. Este grande arquitecto modernista levou a Arquitectura onde poucos a conseguiram levar. Descobrindo novas formas possibilitadas pelos materiais contemporâneos e projectando espaços que aos poucos vão ganhando esse denominador comum das grandes obras: a intemporalidade.
Parabéns

A Madeira optou por um modelo de desenvolvimento que, tendo as suas virtudes num determinado tempo, hoje se revela estafado. Há indícios de um querer mudar as coisas no discurso do poder, correspondendo no entanto muito pouco à realidade. As contradições entre a prática e os discursos, entre a realidade e a propaganda, resultam de uma falta de planeamento substituída, não raras vezes, por decisões casuísticas tomadas “em cima do joelho”.
Há um exemplo flagrante que é dado pela campanha de divulgação do destino Madeira. Há dois anos atrás eram os grandes hotéis que apareciam nas imagens publicitárias. Hoje, depois de um estudo encomendado, são as paisagens quase incólumes da Madeira que ilustram a campanha. Porém, a política de desenvolvimento está ainda a milhas do que se quer vender. Podíamos dizer que era uma caso de publicidade enganosa.
Não.
Sei que há algumas mentes que pretendem reconstruir a paisagem madeirense porque sabem que essa sempre foi a sua mais-valia e porque é o seu grande capital na industria do turismo. Contudo a velha máquina do modelo de desenvolvimento que nos trouxe até aqui, não sabe como parar nem como dar a volta. No final, não projectou patamares de mudança que nos permitissem hoje estar a subir hoje outro lanço e chegar a outro estágio de desenvolvimento.
Quando é que se vai parar para pensar um pouco antes de agir?
sexta-feira, dezembro 14, 2007
Back to the Future

14 de Dezembro de 2007 – 1ª tentativa de reactivação deste blog.
Duas razões para, passado um ano e meio, retomar este meio de comunicação:
1 - da minha participação como vereador da Câmara Municipal do Funchal, tenho concluído que, afinal, o destino da cidade para o qual me propus contribuir de forma participada, não ganhou novos rumos como de início se previa ou se fazia crer. Se de início parecia que uma equipa renovada podia fazer a diferença, mesmo estando eu na oposição, acreditei que as coisas aos poucos iam mudar para melhor. Duas recentes situações fizeram-me recuar nesta crença: a aprovação do Plano de Urbanização do Infante (uma manobra sem qualificação para enquadrar legalmente a construção do novo hotel do Savoy) e a alteração em regime simplificado do PDM que altera escandalosamente os parâmetros urbanísticos das zonas turísticas.
2 - A blogosfera madeirense ganhou no último ano um novo folgo passando a ser mais participada e mais lida.
Tendo em consideração que a comunicação social parece alienada de um conjunto de situações que, como aquelas, são determinantes para o futuro da cidade, parece-me imperativo que comecem a ser divulgadas de outras maneiras estes casos que, apesar de graves, se conseguem encapotar de forma à opinião pública continuar entretida entre as telenovelas e o futebol. Pelo menos que sirvam para a reflexão de alguns.
Apesar de tudo isto, pretendo continuar a linha com que começou este blog: ideias avulsas, sobre tudo e sobre nada, mas principalmente à volta das questões do território, da cidade e da arquitectura.