Querido Pai Natal

Querido Pai Natal, não sei se ainda vou a tempo mas aqui vai o meu desejo para que, quando desças a minha chaminé, me deixes no sapatinho a chave deste exemplar automóvel.

Posso dizer-te que este ano me portei bem. Quer dizer, esqueci-me de entregar a tempo a minha declaração de património e rendimentos a que era obrigado por ser vereador da Câmara do Funchal. Os senhores dos tribunais acharam que era muito importante que eu tivesse entregue dois meses antes a tal declaração. Mas espero mais compreensão da tua parte, querido Pai Natal. Agora que esses senhores decidiram que eu já não posso ir mais à Câmara e já não tenho que fazer a tal declaração, penso que não haverá problema em me deixares no sapatinho esse popó. Obrigadinha.